Um lugar cheio de amor onde você encontra idéias para sua aula de Educação Espírita Infantil...
Evangelizando com Amor
sábado, 25 de dezembro de 2010
Eu preciso de você - Plinio Oliveira
Você fez uma aula com seus alunos da Evangelização e foi muito legal. Quer dividir com a gente este momento? Escreva pra mim, e eu publicarei aqui, afinal, sózinho ninguém faz da vida a felicidade.
mari_nete8@hotmail.com
Se as Letras bastassem....
Se as Letras Bastassem
Se as letras bastassem, não veríamos as principais nações alfabetizadas patrocinando o ódio e a destruição através das guerras.
Se as letras bastassem, não teríamos as religiões detidas no culto externo e nem a ciência muitas vezes em corrida desenfreada para descobrir novas armas, entregue a inteligências sem senso moral.
Se as letras bastassem, os índices de suicídio, cada vez mais alarmantes, identificando grave desequilíbrio moral do indivíduo, não estariam alastrando-se entre as classes sociais privilegiadas pela cultura.
Se as letras bastassem, não estaríamos, na atualidade, frente à crescente indústria do aborto nos lares que a instrução e o conforto se fazem presentes, e ainda com a concordância de muitas autoridades.
Se as letras bastassem…
Na verdade, não basta ensinar apenas dando o aprendizado do fazer.
Que importa saber fazer se esse saber é egoísta e não promove o bem para todos?
As nações podem se enriquecer, entretanto, se o povo ignora como utilizar melhor essa riqueza para se engrandecer na legítima fraternidade que deve reger a vida, o orgulho de que tanto se vangloria levará esse mesmo povo ao desequilíbrio social, à miséria e ao desrespeito dos direitos dos outros, gerando desespero.
Podemos desfilar na vida ostentando diplomas e títulos, nas mais variadas profissões, mas, nenhum currículo pode representar o caráter individual, e se esse caráter é corrompido, sem base em valores morais profundos e elevados, encontraremos com o tempo a própria ruína, e as vantagens particulares adquiridas se perderão.
A escola que ilustra o conhecimento, estimula o raciocínio, é importante, entretanto, se faz incompleta por não fornecer a orientação moral e a sensibilização dos sentimentos.
Não basta conhecer. É preciso compreender.
Se as letras bastassem, os alfabetizados do mundo há muito tempo teriam implantado na Terra todos os valores de felicidade que tanto desejamos e procuramos.
Se as letras bastassem, não teríamos tantos problemas sociais e morais na família, na sociedade e nas salas de aula da escola.
Marcus De Mario
Diretor e Educador do IBEM
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Por que parei...
Queridos amigos, estive ausente por alguns meses, mas espero retornar com as postagens em breve. Não estou mais na tarefa da Educação Infantil, este ciclo de atividades teve seu final depois de uma jornada de quase vinte anos. Sigo agora para outras áreas de trabalho da Doutrina, que são muitas, mas o meu coração continua sendo de uma eterna Educadora Espírita. Por isso resolvi continuar postando algumas aulas, que eu fiz ou mesmo de outros educadores e tudo o mais que achar interessante para os Evangelizadores. Sei que este trabalho ainda é muito carente de coisas novas e novos trabalhadores, espero ajudar de alguma forma. Continuem nos acompanhando e deixando seus comentários. Grande Beijos a todos....
domingo, 4 de abril de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Estudando a Lei de Igualdade
Este tema é muito gostoso para ser estudado com as crianças. Usamos alguns livros no decorrer das aulas, vamos conhecê-los?
Era uma vez uma árvore, no meio de uma floresta.
Ela era uma árvore muito pequena, de galhos muito frágeis, mas sonhava ser grande e dar muitos frutos.
O tempo foi passando, seu caule engrossou e suas folhas se multiplicaram. Um belo dia, ela perguntou à sua mãe quando é que os frutos viriam.
- Oh! Meu amor! Não somos árvores frutíferas.
Somos só assim, mesmo...
E a árvore chorou, porque não tinha nada pra oferecer. Via as pessoas apanharem frutas de suas companheiras, e até folhas medicinais, enquanto ela vivia ali, parada, inútil.
Até que ficou tão triste que teve vontade de morrer. Suas folhas, então, foram murchando. Seus galhos começaram a secar. Ela foi ficando cada vez mais curvada, seca, e, no silêncio de sua dor, ouviu um pássaro piar:
- Pelo amor de Deus, Dona Árvore! Não faça isto. Minha esposa está chocando nossos filhotes, aqui neste seu galho. Se ele cair, que será de nós?
Espantada, ela começou a prestar atenção em si mesma. E passou a reparar quanta "gente" morava nela.
• Tinha uma família de micos-leões.
• E mais uma casinha de João-de-barro.
• E mais uns besouros.
• Uma orquídea em botão, presa ao seu tronco, sussurrou:
- Espere um pouco mais, pra ver a surpresa que vou lhe fazer!...
Então ela viu as abelhas que se tinham alojado num vão entre suas raízes, onde fabricavam mel saboroso. E viu uma família de pessoas almoçando à sua sombra.
E só então ela conseguiu ouvir a voz de Deus em seu coração, dizendo:
- Nem todas as árvores têm frutos para dar. Porém algumas, como você, podem ter muito mais a oferecer...
A árvore, com aquele pensamento, recuperou a vontade de viver, ficando saudável em poucos dias. Assim , ela pôde festejar quando os passarinhos nasceram, e a orquídea logo se abriu.
Muitas gerações de crianças já construíram "casas" e balanços em seus galhos firmes e fortes. Esta é uma de suas grandes alegrias!
E até hoje ela está lá, dando cada vez mais sombra, sustentando cada vez mais vidas, feliz por ter encontrado sua verdadeira razão de viver.
Autoria: Rita Foelker.
Depois é só usar a criatividade. Podemos contar a história da Dona Árvore com teatro de varetas. Faça várias árvores, uma para cada criança, formando uma linda floresta, desta forma, todos poderão participar. Na história do Quadradinho, explore as formas geométricas, leve já cortados e em cores diferentes, círculos, quadrados, triângulos e peça para que façam colagens, formando desenhos diferentes...
Dona Árvore de Rita Foelker
Era uma vez uma árvore, no meio de uma floresta.
Ela era uma árvore muito pequena, de galhos muito frágeis, mas sonhava ser grande e dar muitos frutos.
O tempo foi passando, seu caule engrossou e suas folhas se multiplicaram. Um belo dia, ela perguntou à sua mãe quando é que os frutos viriam.
- Oh! Meu amor! Não somos árvores frutíferas.
Somos só assim, mesmo...
E a árvore chorou, porque não tinha nada pra oferecer. Via as pessoas apanharem frutas de suas companheiras, e até folhas medicinais, enquanto ela vivia ali, parada, inútil.
Até que ficou tão triste que teve vontade de morrer. Suas folhas, então, foram murchando. Seus galhos começaram a secar. Ela foi ficando cada vez mais curvada, seca, e, no silêncio de sua dor, ouviu um pássaro piar:
- Pelo amor de Deus, Dona Árvore! Não faça isto. Minha esposa está chocando nossos filhotes, aqui neste seu galho. Se ele cair, que será de nós?
Espantada, ela começou a prestar atenção em si mesma. E passou a reparar quanta "gente" morava nela.
• Tinha uma família de micos-leões.
• E mais uma casinha de João-de-barro.
• E mais uns besouros.
• Uma orquídea em botão, presa ao seu tronco, sussurrou:
- Espere um pouco mais, pra ver a surpresa que vou lhe fazer!...
Então ela viu as abelhas que se tinham alojado num vão entre suas raízes, onde fabricavam mel saboroso. E viu uma família de pessoas almoçando à sua sombra.
E só então ela conseguiu ouvir a voz de Deus em seu coração, dizendo:
- Nem todas as árvores têm frutos para dar. Porém algumas, como você, podem ter muito mais a oferecer...
A árvore, com aquele pensamento, recuperou a vontade de viver, ficando saudável em poucos dias. Assim , ela pôde festejar quando os passarinhos nasceram, e a orquídea logo se abriu.
Muitas gerações de crianças já construíram "casas" e balanços em seus galhos firmes e fortes. Esta é uma de suas grandes alegrias!
E até hoje ela está lá, dando cada vez mais sombra, sustentando cada vez mais vidas, feliz por ter encontrado sua verdadeira razão de viver.
Autoria: Rita Foelker.
Um livro bem legal para se trabalhar este tema: História do Quadradinho
Depois é só usar a criatividade. Podemos contar a história da Dona Árvore com teatro de varetas. Faça várias árvores, uma para cada criança, formando uma linda floresta, desta forma, todos poderão participar. Na história do Quadradinho, explore as formas geométricas, leve já cortados e em cores diferentes, círculos, quadrados, triângulos e peça para que façam colagens, formando desenhos diferentes...
terça-feira, 23 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
Crianças sempre bem-vindas!!
Conforme prometido, as fotos da recepção das crianças no Centro Espírita Divino Mestre
A Chegada...
As educadoras, vestidas de crianças, fizeram o maior sucesso....Tudo era festa neste dia especial....
As dinâmicas aproximaram pais e filhos....
E tudo terminou com um delicioso sorvete...
Parabéns Educadores!! Que 2010 venha com muitas crianças e muito trabalho....
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
O Retorno
Olá amigos... Já estamos nos preparando para voltar às aula... Estou louquinha de saudades dos meus pequenos, do grupo de pais e dos meus companheiros de aulas. Este ano teremos pessoinhas novas em nosso grupo de Educadores. Espero que elas gostem deste trabalho maravilhoso que é a Evangelização Espírita Infantil. Sejam bem-vindas Cris e Adriana....
Como todos os anos, no primeiro dia não há aula, preparamos uma recepção festiva para os alunos e sua família. Este ano iremos recebê-los caracterizados de crianças e apresentaremos umas trovinhas, feitas pelo Tio Flávio, que contarão todas as atividades que teremos em 2010. Depois teremos duas dinâmicas e então o tradicional picolé entrará em cena... Também, com o calor de 34 graus aqui em São José, este sorvetinho será muito bem vindo...
Em breve colocarei as fotos desta tarde de alegria...
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
• DINÂMICA PARA BOAS VINDAS
Durante a narrativa da historia o grupo deve fazer gestos a cada vez que aparecem as palavras:
PAZ - Um aperto de mão
AMOR - bater palmas três vezes
SORRISO - uma gargalhada
BEM VINDOS - Um abraço em todos os colegas
Incentive a turma a fazer os gestos com rapidez, sem retardar o ritmo da narrativa, procurando pessoas diferentes a cada vez que o gesto se repetir.
NARRATIVA
Era uma vez uma pessoa chamada Amor.
Aquela pessoa chamada Amor sonhava sempre com a paz.
Certo dia, descobriu que a vida só teria sentido quando ele encontrasse a paz.
E foi exatamente naquele dia que o Amor saiu a procura da paz.
Chegou ao local onde ia todos os dias e
encontrou os seus amigos com um sorriso nos lábios.
Então, Amor começou a perceber que o sorriso dos amigos comunicava a paz.
E percebeu que a paz existe no intimo
de cada pessoa e, para vê-la basta aprender a dar um sorriso.
No mesmo instante, seus amigos perguntaram juntos:
-Amor, ó Amor! Você sabe onde está a paz?
Ele respondeu: Sim, encontrei a paz.
Ela existe dentro de cada um de nós. Basta sabermos dar um sorriso.
Então, todos os que têm Amor tragam a paz e o sorriso para cá.
E assim, todos ouçam cada um dizer:
Sejam todos Bem vindos!
Bom retorno!!!
sábado, 2 de janeiro de 2010
Síndrome de Down e a Evangelização
As escolas de Evangelização, de um modo geral, seguem as diretrizes curriculares emanadas pela Federação Espírita Brasileira através do "Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil4" e utilizam apostilas de diversas procedências, inclusive de federativas estaduais. No caso do indivíduo com necessidades especiais, o Conteúdo é o mesmo dessas diretrizes, diferindo em especial nas abordagens e estratégias didáticas. Um indivíduo com restrições cognitivas, que geralmente traz associado restrições motoras, deve apreender os conceitos de forma concreta e lúdica, utilizando das metáforas das histórias e a concretude das sensações. No trabalho da questão da reencarnação, de fundamental importância, pode-se tratar da questão da chuva e da água , usando o algodão como nuvem e a água como água mesmo. Após tomar contato com o vapor (Pode ser usado um nebulizador doméstico), falamos do ciclo da água e falamos depois do ciclo da vida. Para a criança, comparativamente a questão da chuva, vai ficar a idéia de ciclo, de renascer, o que já leva a reencarnação. Neste ponto deste artigo, o prezado confrade que tem mais contato com essas questões afirmará: "Ora, isso é muito fácil com uma criança com um nível de compreensão alta. Mas, eu quero ver resultados nos casos mais severos!" Realmente, o confrade tem razão. Existem síndromes que o nível de apreensão mediante estimulação é bem alto. Quando vemos na publicidade falar da deficiência, sempre nos mostram o lado menos severo da questão. Pois aí que entra o diferencial espírita. Os mais severos são também espíritos e apesar dos profissionais dizerem que aquela determinada síndrome somente permite o desenvolvimento até determinado ponto, em um determinismo biológico, devemos acreditar, consoante com as idéias atuais da ciência da aprendizagem do grande educador Vigotzky3, que o indivíduo irá aprender se for apresentado aos elementos do mundo com maior constância e cada vez mais cedo. A diferença é somente na velocidade que esse processo ocorre, quando se trata do deficiente mental. Um olhar, um pequeno gesto depois de muito tempo revelam que conceitos foram aprendidos. Quem está acostumado a trabalhar com esses espíritos, sabe a profundidade dessas palavras.
Assim, não podemos deixar de acreditar no potencial desses indivíduos e de insistir com eles para o aprendizado e reflexão desses conhecimentos espíritas, usando as somente seu esforço em aprender. O esforço por parte do Evangelizando vai ocorrer se as condições de favorecimento ao aprendizado surgirem.
1. Um dos problemas da humanidade, causador de guerras e conflitos é o radicalismo. Ao constatarmos alguma coisa nova, assumimos muitas vezes posturas radicais, ignorando que " a natureza não dá saltos". Isso acontece em relação a questão da inclusão dos deficientes. Um dia concluímos, após séculos de segregação, que o nosso mundo não era um lugar inclusivo - Um salto para a humanidade - Em se tratando de mundo, inclua-se as ruas, o comércio, as escolas, a fábrica, as igrejas. Daí partimos para um processo extremamente salutar de descobrir esses indivíduos na busca de incluí-los na sociedade. Outrossim, devemos ter claramente que essa inclusão é um processo e que não será do dia para a noite que mudaremos estruturas sociais seculares.
Digo isso, pois muitos acham que incluir o aluno deficiente na sala de aula é colocá-lo no mesmo ambiente físico e enquanto a aula acontece, ele fica lá no seu cantinho, incluído fisicamente e não cognitivamente. Penso que devemos assumir um modelo de transição gradativa com objetivos. Inicialmente, após identificar as crianças que trazem deficiências cognitivas (e não as crianças agitadas ou indisciplinadas), deve-se no mesmo horário da evangelização, com uma equipe um pouco mais numerosa e com a participação inicial das mães, iniciar a evangelização. Músicas e atividades comemorativas teriam a participação de todos juntos, mais na hora da troca do conhecimento, uma visão mais individualizada para os que trazem esta dificuldade traria a estes uma maior aprendizagem. Posteriormente, deve-se aumentar a integração com as outras turmas e aqueles que já ser incluídos, sem prejuízo na questão cognitiva de um modo geral, devem ser transferidos. Duas questões práticas se apresentam neste aspecto. Primeiro: Não adianta pegar um indivíduo com uma deficiência severa e que nunca foi a escola ou teve outros estímulos na família e pensar que ele vai se adaptar a uma classe de evangelização . Esse é um processo lento e que não pode violentar o indivíduo. Segundo: Não existe na aprendizagem o conceito "ele tem uma mentalidade de quatro anos". O alunos tem uma deficiência cognitiva, mas seu corpo se desenvolve naturalmente. Então, achar que por que o jovem tem uma deficiência cognitiva e que ele vá gostar apenas de temáticas infantis é um engano. Eles vêem novelas , gostam de músicas como outro adolescente qualquer, pois é assim que ele se vê no espelho. Então, não adianta colocar este indivíduo nas turmas dos pequeninos para fazer atividades infantis. Deve haver uma destinação por turma associando os fatores cognitivos e a idade cronológica, não dispensando o acompanhamento de um evangelizador nesta passagem para uma nova turma inclusiva. Preconceito se difere de previdência no trato de questões do ser humano.
Também faz-se mister uma estrutura de estudo de literatura espírita afim e de troca de impressões, podendo inclusive contar com a presença dos pais. Atividades que envolvam expressões artísticas são salutares no desenvolvimento dos conceitos e o acompanhamento de casos obsessivos junto a reunião pertinente na Casa é fundamental.
Com certeza, em nossa casa espírita ou município, existem diversas famílias espíritas que tem integrantes com necessidades educacionais especiais, principalmente na questão da Deficiência Mental. Eles estão na Casa espírita? A casa espírita está atendendo eles de forma adequada? Se observarmos bem, veremos que fora das escolas especiais e clínicas, nós ainda estamos engatinhando na presença dos nossos irmãos na casa espírita e lembrando as palavras do Mestre Jesus2, que nos faz pensar nos pequeninos sem distinção, verificamos que a seara é grande, necessitando cada vez mais de trabalhadores
Marcus Vinicius de Azevedo Braga
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