Evangelizando com Amor

Evangelizando com Amor

terça-feira, 12 de janeiro de 2010




• DINÂMICA PARA BOAS VINDAS

Durante a narrativa da historia o grupo deve fazer gestos a cada vez que aparecem as palavras:

PAZ - Um aperto de mão
AMOR - bater palmas três vezes
SORRISO - uma gargalhada
BEM VINDOS - Um abraço em todos os colegas
Incentive a turma a fazer os gestos com rapidez, sem retardar o ritmo da narrativa, procurando pessoas diferentes a cada vez que o gesto se repetir.

NARRATIVA
Era uma vez uma pessoa chamada Amor.
Aquela pessoa chamada Amor sonhava sempre com a paz.
Certo dia, descobriu que a vida só teria sentido quando ele encontrasse a paz.
E foi exatamente naquele dia que o Amor saiu a procura da paz.
Chegou ao local onde ia todos os dias e
encontrou os seus amigos com um sorriso nos lábios.
Então, Amor começou a perceber que o sorriso dos amigos comunicava a paz.
E percebeu que a paz existe no intimo
de cada pessoa e, para vê-la basta aprender a dar um sorriso.
No mesmo instante, seus amigos perguntaram juntos:
-Amor, ó Amor! Você sabe onde está a paz?
Ele respondeu: Sim, encontrei a paz.
Ela existe dentro de cada um de nós. Basta sabermos dar um sorriso.
Então, todos os que têm Amor tragam a paz e o sorriso para cá.
E assim, todos ouçam cada um dizer:
Sejam todos Bem vindos!
Bom retorno!!!

sábado, 2 de janeiro de 2010

Síndrome de Down e a Evangelização



As escolas de Evangelização, de um modo geral, seguem as diretrizes curriculares emanadas pela Federação Espírita Brasileira através do "Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil4" e utilizam apostilas de diversas procedências, inclusive de federativas estaduais. No caso do indivíduo com necessidades especiais, o Conteúdo é o mesmo dessas diretrizes, diferindo em especial nas abordagens e estratégias didáticas. Um indivíduo com restrições cognitivas, que geralmente traz associado restrições motoras, deve apreender os conceitos de forma concreta e lúdica, utilizando das metáforas das histórias e a concretude das sensações. No trabalho da questão da reencarnação, de fundamental importância, pode-se tratar da questão da chuva e da água , usando o algodão como nuvem e a água como água mesmo. Após tomar contato com o vapor (Pode ser usado um nebulizador doméstico), falamos do ciclo da água e falamos depois do ciclo da vida. Para a criança, comparativamente a questão da chuva, vai ficar a idéia de ciclo, de renascer, o que já leva a reencarnação. Neste ponto deste artigo, o prezado confrade que tem mais contato com essas questões afirmará: "Ora, isso é muito fácil com uma criança com um nível de compreensão alta. Mas, eu quero ver resultados nos casos mais severos!" Realmente, o confrade tem razão. Existem síndromes que o nível de apreensão mediante estimulação é bem alto. Quando vemos na publicidade falar da deficiência, sempre nos mostram o lado menos severo da questão. Pois aí que entra o diferencial espírita. Os mais severos são também espíritos e apesar dos profissionais dizerem que aquela determinada síndrome somente permite o desenvolvimento até determinado ponto, em um determinismo biológico, devemos acreditar, consoante com as idéias atuais da ciência da aprendizagem do grande educador Vigotzky3, que o indivíduo irá aprender se for apresentado aos elementos do mundo com maior constância e cada vez mais cedo. A diferença é somente na velocidade que esse processo ocorre, quando se trata do deficiente mental. Um olhar, um pequeno gesto depois de muito tempo revelam que conceitos foram aprendidos. Quem está acostumado a trabalhar com esses espíritos, sabe a profundidade dessas palavras.
Assim, não podemos deixar de acreditar no potencial desses indivíduos e de insistir com eles para o aprendizado e reflexão desses conhecimentos espíritas, usando as somente seu esforço em aprender. O esforço por parte do Evangelizando vai ocorrer se as condições de favorecimento ao aprendizado surgirem.
1. Um dos problemas da humanidade, causador de guerras e conflitos é o radicalismo. Ao constatarmos alguma coisa nova, assumimos muitas vezes posturas radicais, ignorando que " a natureza não dá saltos". Isso acontece em relação a questão da inclusão dos deficientes. Um dia concluímos, após séculos de segregação, que o nosso mundo não era um lugar inclusivo - Um salto para a humanidade - Em se tratando de mundo, inclua-se as ruas, o comércio, as escolas, a fábrica, as igrejas. Daí partimos para um processo extremamente salutar de descobrir esses indivíduos na busca de incluí-los na sociedade. Outrossim, devemos ter claramente que essa inclusão é um processo e que não será do dia para a noite que mudaremos estruturas sociais seculares.
Digo isso, pois muitos acham que incluir o aluno deficiente na sala de aula é colocá-lo no mesmo ambiente físico e enquanto a aula acontece, ele fica lá no seu cantinho, incluído fisicamente e não cognitivamente. Penso que devemos assumir um modelo de transição gradativa com objetivos. Inicialmente, após identificar as crianças que trazem deficiências cognitivas (e não as crianças agitadas ou indisciplinadas), deve-se no mesmo horário da evangelização, com uma equipe um pouco mais numerosa e com a participação inicial das mães, iniciar a evangelização. Músicas e atividades comemorativas teriam a participação de todos juntos, mais na hora da troca do conhecimento, uma visão mais individualizada para os que trazem esta dificuldade traria a estes uma maior aprendizagem. Posteriormente, deve-se aumentar a integração com as outras turmas e aqueles que já ser incluídos, sem prejuízo na questão cognitiva de um modo geral, devem ser transferidos. Duas questões práticas se apresentam neste aspecto. Primeiro: Não adianta pegar um indivíduo com uma deficiência severa e que nunca foi a escola ou teve outros estímulos na família e pensar que ele vai se adaptar a uma classe de evangelização . Esse é um processo lento e que não pode violentar o indivíduo. Segundo: Não existe na aprendizagem o conceito "ele tem uma mentalidade de quatro anos". O alunos tem uma deficiência cognitiva, mas seu corpo se desenvolve naturalmente. Então, achar que por que o jovem tem uma deficiência cognitiva e que ele vá gostar apenas de temáticas infantis é um engano. Eles vêem novelas , gostam de músicas como outro adolescente qualquer, pois é assim que ele se vê no espelho. Então, não adianta colocar este indivíduo nas turmas dos pequeninos para fazer atividades infantis. Deve haver uma destinação por turma associando os fatores cognitivos e a idade cronológica, não dispensando o acompanhamento de um evangelizador nesta passagem para uma nova turma inclusiva. Preconceito se difere de previdência no trato de questões do ser humano.
Também faz-se mister uma estrutura de estudo de literatura espírita afim e de troca de impressões, podendo inclusive contar com a presença dos pais. Atividades que envolvam expressões artísticas são salutares no desenvolvimento dos conceitos e o acompanhamento de casos obsessivos junto a reunião pertinente na Casa é fundamental.
Com certeza, em nossa casa espírita ou município, existem diversas famílias espíritas que tem integrantes com necessidades educacionais especiais, principalmente na questão da Deficiência Mental. Eles estão na Casa espírita? A casa espírita está atendendo eles de forma adequada? Se observarmos bem, veremos que fora das escolas especiais e clínicas, nós ainda estamos engatinhando na presença dos nossos irmãos na casa espírita e lembrando as palavras do Mestre Jesus2, que nos faz pensar nos pequeninos sem distinção, verificamos que a seara é grande, necessitando cada vez mais de trabalhadores
Marcus Vinicius de Azevedo Braga